domingo, 25 de setembro de 2016

Todos Precisamos de Perdão

A Parábola do Filho Pródigo

"Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: 'Pai, quero a minha parte da herança'. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. "Caindo em si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados'. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. "O filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho'. "Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado'. E começaram a festejar o seu regresso. "Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança. Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe respondeu: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo'. "O filho mais velho encheu-se de ira e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele. Mas ele respondeu ao seu pai: 'Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!' "Disse o pai: 'Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado'." - Lucas 15:11-32 (NVI)

Há alguns anos, uma editora cristã lançou um livro intitulado "Why Do Christians Shoot Their Wounded? [Por que os cristãos atiram em seus irmãos feridos?]. O livro faz uma análise dos problemas emocionais que vários cristãos enfrentam e o pouco apoio que encontram nas igrejas. Os autores questionam o motivo de a igreja (que deveria ser o hospital da alma) fazer com que as pessoas doentes e feridas se sintam como peixes fora d'água.
Se a igreja é, em tese, um refúgio para os marginalizados, por que tanta gente age como se os cristãos não tivessem problemas iguais aos das outras pessoas? Será que é porque achamos que os problemas, de alguma maneira, desqualificam o poder divino para curar? Ou será que é porque eles revelam nossa terrível condição humana de falibilidade, que tentamos a todo custo esquecer?
Deus recebe os pródigos de volta ao aprisco, não importa quão terrível seja a sua história (Lc 15:11:32). Se o Senhor aceita gente imperfeita como nós, devemos, do mesmo modo estender a graça a outros que estão entre nós e enfrentam lutas pessoais, pois, como afirma o texto de Tiago 2:13, "a misericórdia triunfa sobre o juízo".

Lembre-se: "Quando nos colocamos no lugar das outras pessoas, menor é a probabilidade de querermos colocá-las no que pensamos ser o seu devido lugar." - Farmer's Digest Magazine

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