domingo, 26 de julho de 2015

Por que as águias fazem aquilo?

"Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança. Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho. Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas. Assim só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho." - Deuteronômio 32. 9 -12
"Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim." - Êxodo 19. 4






Uma águia constrói seu ninho em uma encosta de montanha, choca os filhotes e os alimente. Com o tempo, porém, ela usa a cabeça para empurrar um deles até a beira do ninho. “Mamãe, o que você está fazendo? Você não vai me empurrar pra fora, vai?” Mas ela empurra. Aquele pequeno pássaro desce batendo suas asas pela encosta da montanha, com certeza rumo à morte. Mas não e bem assim! Em um mergulho vertiginoso, a águia ampara a queda do filhote em suas asas e o leva de volta para cima. Ela o sustenta em suas asas e o ergue de novo.
Mais tarde, ela tira as penas e a folhas do ninho e as joga fora. Pega os gravetos maiores com o bico e parte ao meio. Será que ela deixou de gostar dos filhotes? Não, mas ele entende uma coisa que eles ainda não sabem: foram feitos para voar. Ela destrói o ninho para ajudá-los a descobrir quem são e o que podem fazer.
Já aconteceu de você se sentir bem à vontade e, de repente, ser atirado para fora do ninho? Deus faz isso para torná-lo uma pessoa mais madura. Enquanto você estiver caindo, vai pensar que é o fim e que Deus o abandonou. Mas não é o fim, pois o Senhor estará lá embaixo, com os braços abertos.

C. S. Lewis, autor de vários livros, entre eles As crônicas de Nárnia, dizia que, durante a juventude, sofria com dores de dente constantes. Ele tentava evitar consultas ao dentista porque o sujeito não se contentava em atenuar a dor dos pacientes. Da mesma maneira, afirmava Lewis, Deus resolve os nossos problemas, mas “a partir do momento que você pedir a ajuda dele, receberá um tratamento completo.”
O tratamento completo pode não parecer muito bom, a princípio. No entanto, sabemos que gerar uma dor necessária para operar um bem maior é uma atitude mais amorosa que proteger alguém que amamos do sofrimento. Como os filhotes da águia aprendem, é por amor que a mãe os empurra para fora do ninho. Quando nós, homens, somos amparados durante a queda livre da adversidade, também podemos lembrar que nosso pai amoroso está nos ensinando novas habilidades fundamentais.
Será que estamos dispostos a dar um passo para fora do ninho para podermos receber o tratamento completo da obra de Deus em nossas vidas? De vez em quando, os filhos de Israel eram lembrados de que Deus cuidara deles na jornada rumo a Canaã. As asas protetoras do Senhor os conduziram. Essas asas também nos conduzirão na jornada definitiva.

A única maneira de crescer na fé é suportando as grandes provações.
George Mueller, fundador de um orfanato britânico, século 19)

Minha atitude: Em que aspecto preciso ser empurrado para fora do ninho para que possa crescer espiritualmente?

sábado, 25 de julho de 2015

Quatro vantagens do companheirismo




"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa." - Eclesiastes 4:9-12


Atualmente, é comum as pessoas celebrarem o mito da independência, louvando o indivíduo que conquistou tudo sozinho na vida, sem a ajuda de ninguém. Mas, apesar dos feitos que as pessoas consigam realizar sozinhas, feitos muitíssimos maiores são alcançados por equipes dedicadas e unidas que trabalharam juntas por um objetivo comum.

O autor de Eclesiastes acreditava nisso. Ele atribuiu um grande valor ao companheirismo por quatro motivos:

  • Maior produtividade. Não obstante o quanto uma pessoa trabalhe duro sozinha, ela nunca poderá fazer o mesmo que duas pessoas trabalhando juntas (Ec 4. 9). Uma equipe precisa de um esforço bem menor para obter os mesmos resultados, e pode maximizá-los aumentando a eficiência.
  • Acesso a auxílio imediato. Mais cedo ou mais tarde todo mundo erra. Errar é humano. Mas se a pessoa estiver sozinha ao errar os resultados podem ser devastadores - não apenas para o que está sendo produzido, mas para a própria pessoa. Trabalhando, porém, em companhia de outros, o indivíduo tem um anteparo em caso de erro. Este se torna mais improvável de acontecer e, quando ocorre, os companheiros estão a postos para oferecer consolo e ajudar o amigo a voltar aos trilhos (Ec 4. 10)
  • Calor humano. O mundo pode ser frio, pode destruir uma pessoa sem dar a menor chance a ela. Por isso é útil ter companhia. Os amigos oferecem conforto quando a vida é dura não necessariamente por dizerem alguma coisa, mas por estarem presentes (Ec 4. 11).
  • Segurança. O mundo pode ser indiferente a um indivíduo, mas também pode ser perigoso. Não é preciso que a pessoa procure problemas; muitas vezes, eles aparecem sem convocação. Mas o lobo tende a atacar a ovelha solitária, e não um rebanho. Por isso é sempre bom viajar acompanhado de outras pessoas (Ec 4. 12); em grupo é mais seguro.
Você se esforçou para estabelecer uma amizade sólida e duradoura com uma ou mais pessoas? Se não o fez, está perdendo alguns benefícios valiosos que Deus preparou para você. Não é errado estar sozinho ou ter uma natureza independente, mas todo ser humano precisa de alguém com quem compartilhar sua vida. Deus nos fez assim.

Fonte: O Novo Comentário Bíblico - Antigo Testamento - Página 998


Graça e Paz!!!